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No inicio tudo será novo e a mão traçará uma dança num espaço que se abre incendiado, à sua frene, em seu redor. Tudo é então já o ritmo de uma vida activa, alegre, cheia, sobrepondo-se em planos e lugares, multiplicando-se em intersecções como se tudo e ainda algo mais coubesse dentro de uma tela onde mergulhamos para nos perder e reencontrar (...) Claro que o tempo não é igual. Ele nunca se repete. É essa uma das grandes facetas do tempo: nunca ser igual a si mesmo e transportar no entanto consigo algo que permanece o mesmo enquanto houver algo que muda. Em ambos os mundos experimentamos uma mesma vivência desse espaço aberto pela mão em diálogo com o olho, antes e depois ou depois de todas as palavras, de todos os re-conhecimentos, de toda e qualquer certeza que não fosse a sua própria vontade, a sua própria validade, enquanto o mundo que está ai, ainda por abrir, ainda por se fazer, ainda por viver. (...)

E eis que agora tudo avança uma vez mais por novas terras, novos mundos, novos gestos, novos termos. Nada por aqui se fica encerrado por fronteiras regradas. É  plasticina agora senhores. É  o lugar da fotografia senhores. (...) 

 

Excerto do texto de Rui Mascarenhas | 2011

12 janeiro . 16 fevereiro 2013

catarina machado | fotografia

modelações

por Paulo Moreira

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