

Nestas séries de desenhos o trabalho centra-se em torno de questões processuais do desenho. 'Superficial', são desenhos sobre a matéria e a repetição. O mesmo gesto, repetido, linear, que se vai fazendo desenho.
'No limite', o problema da demarcação, do limite, como circunstância do desenho. O limite do que pode ser um desenho no traço, na superfície, no olhar que observa, no gesto que produz.
Desenhar, foi neste sentido, lidar com as circunstâncias conceptuais, materiais, temporais e perceptivas que determinaram o próprio processo do desenho.
O corte, o gesto, o traço e em última instância o corpo que se vai 'grafar' na folha de papel, e o modo como o desenho incorpora essas marcas, como uma extensão semântica do próprio desenho.
Texto de J. J. Marques | 2013
14 setembro . 12 outubro 2013
j. j. marques | desenho
no limite (e outros desenhos)










